terça-feira, 23 de dezembro de 2008

26°

O que sei passar adiante com relação ao 26° ano de minha vida, ano este que é marcado com minha uma ceteza: - que conforme se passam os dias, meses e anos de uma mulher, ela se mostra a cada dia mais preparada a encarar o amadurecimento.
Neste momento não passo mais pelos mesmos conflitos que (uma vez aos 16, há exatos dez anos de minha vida)passei e duvidei, chorei e ansiei por algo que nem mesmo eu pude descrever, não pude em nenhum momento imaginar pelo que esperava.
Posso descrever que há exatos dez anos passados, estava eu desconsolada, esperando que a vida pudesse me mostrar algo de realmente bom, encantada com um primeiro casamento, e desencantada com o falecimento de um ser que me deu a vida, que me deixou à inteira disposição de minha própria vida, com me amadurecimento de 16 anos, com minha responsabilidade de neste momento mulher, e também com a irresponsabilidade, ansiedade, loucura de menina, de adolecente que acredita mesmo estar sempre pronta para os desafios do mundo, sejam eles quais forem.
Hoje posso me descrever de maneira completamente diferente do que descrevi há dez anos atrás.
Posso me descrever uma mulher, forte, sóbria, madura, sensata, que encara todos os seus problemas de frente, que luta pelo que realmente quer, que cria e transforma a própria vida, com alguém que depende de seu discernimento para crescer e se tornar uma pessoa digna e com completo caráter.
Posso também contradizer tudo isso, afirmando que mantenho em mim a ansiedade adolescente, a pessoa frágil e carente, a mulher que desaba e tem medo de não sber resolver seus próprios problemas com certeza e determinação.
Eis que me vejo como uma mulher, capri forte, responsável, fria e determinada, certa de que farei tudo aquilo que realmente quero fazer.
Eis que me vejo também como aquela que chora sozinha, que esbraveja se irrita com tanta facilidade, impaciente e indecisa, ao se ver sozinha diante de um novo desafio, ao saber que tudo o que se faz em torno de sua própria vida, depende tão somente ed si mesma.
Eis que sou esta mulher.
E nestes 26 anos de um incrível e maravilhoso conhecimento, aprendi que não me rago ainda rugas, e sei que delas depende uma mulher mais forte e preparada, que desta experiência que se acumula, depende a sabedoria.
Joy Georgief
23/12/2008
12:08 hs

Um comentário:

Anônimo disse...

Emocionante!