quinta-feira, 12 de junho de 2008

IDÉIAS


Penso eu hoje, como seria a vida de um editor ou de um alguém que escreve para viver (ou mesmo vive para escrever), uma vez que acontece com todos, - eu acredito - a falta de idéias ou criatividade, mesmo que momentânea. Tiro por mim, uma vez que tamanho é o número de idéias que tenho, palavras, frases, e muito mais; porém na hora de escrever, cadê? Desaparece! Deve ser realmente terrível você ter de escrever para um jornal, por exemplo, ou revista, como um editorial, e a idéia fugir abruptamente. Pois quando se trata de trabalho, não necessita somente a inspiração.

Penso assim pois gosto de escrever, mas somente consigo escrever quando a idéia me surge. Isso não vem assim, de qualquer jeito, a qualquer hora, não da para simplesmente colocar no papel. Minha forma de escrever é totalmente livre, sem nexo, sem forma ou até mesmo sem conclusão.

Isso sem mensionar o fato de os escritores terem de estar sempre ligados às notícias atuais. Tudo é motivo para um bom texto, para um mínimo comentário. Me pergunto como uma mulher, por exemplo, que tem de estar sempre atualizada com filhos, casa, amigos, amores, moda, beleza, boa forma, saúde da família e trabalho, pode também estar sempre acompanhando tudo o que acontece com o mundo. Quem morre, quem vive, quem casa, o que mudou, o que vai mudar, entre outras notícias que acontecem diariamente no mundo em que vivemos.

A grande verdade é que a idéia surge a partir de um transtorno, uma revolta ou indagação, a inspiração vem de um amor, um amigo, algo de muito bom, e até de um fato que é ou não consumado.


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