
Viajem esta que faço acordada,
situada em meu próprio espaço,
venerando o espaço, o laço, estilhaço.
Viajo além, e vou d'outro lado de eu mesma
faço poema, sem tema
faço alguém, sou eu mesma porém...
viajar e fluir, se deixar fuir,
pelos fluidos balsamisantes,
que aterrizam irrelevantes, pelo pensamento de um dilema
com seu mais nobre poema, sem tema,
serena a'lma de quem tema este quê de estar em algum lugar...
Algo preciso e oprimido
na busca de um linhaço de um traço reprimido
escondido então de algo que deveria sim ser encontrado.
Escrevo e digo, calado,
amargamente encantado com o poema mal traçado
que eu mesma fiz para merecer.
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